LEITURAS DE NOVAS DRAMATURGIAS
No dia 21 de agosto, conforme previsto no projeto que sustenta esta insvestigação, tivemos a leitura de três textos de teatro dirigidos à infância.
Estes textos foram selecionados após uma convocatória que propõem aqueles que se dedicam à arte da escrita participar de nosso banco de textos virtual, para que os mesmos possam ter visibilidade e chegarem ao conhecimento de quem investiga a arte teatral para este segmento.
Os textos selecionados foram:
O VÔO DA BORBOLETA, de Caroline Casagrande
AS ESTRANHAS AVENTURAS DE RUDE PAÇOCA - de Loli Láctea e O HOMEM DO BANCO BRANCO E A AMOR-EIRA - de Leo Moita
Os dois primeiros textos foram lidos por atores da Cia. do Abração.
A última leitura teve a participação da Cia. Filhos da Lua, sob a competente e criativa batuta de seu diretor Renato Perré.
Na ocasião, além dos pesquisadores da Cia. do Abração, de Renato Perré e Cia. Filhos da Lua, também estiveram presentes Fátima Ortiz e Cia. Pé no Palco, Luciano Bookman, professor da Faculdade de Artes do Paraná, a compositora Rosi Greca, estudantes de licenciatura em teatro da FAP, os autores dos textos e muitos outros interessados.
Após as leituras, Fátima Ortiz, Perré e Letícia Guimarães propuseram uma reflexão acerca das novas dramaturgias dirigidas às crianças e sobre os textos escolhidos.
Foi um encontro singular em que todos os participantes saíram nutridos sobre a arte/ofício de criar e contar histórias para crianças.
Comentários
Acredito que o intercâmbio entre artista é fundamental para o desenvolvimento da arte, Cia do Abração, Pé no Palco e Filhos da Lua, fazem sua p-arte juntos em nome de um único ser, "O Teatro para Crianças".
Entre os textos lidos temos "O Homem do Banco Branco e a amor-eira" que me encantou muito, além de ser um texto que teve um pontapé inicial na nossa Oficina de Dramaturgia, filho do querido Leo Moita, também foi uma surpresa a Leitura pelos Filhos da Lua, Candier, Carol e Luiz Reikdal (Irmão sempre), dirigidos por Perré. Emocionante! Porém me vejo com a missão de colocar meu ponto de vista: em alguns momentos a poesia extrapola as ações dramáticas (não que seja feio, mas precisa-se do cuidado), a história também se perde, fica um pouco confusa... não sei que foi a minha visão de espectador (emocionado e displicente), ou se realmente falta na dramaturgia... enfim, só sei que foi emocionante e empolgante... Bora escrever pessoal!