Começo do projeto!


Quem participou de todas as ações sugeridas neste início de projeto, pode compartilhar, nesta primeira semana, de experiências importantíssimas.
A primeira ação proposta foram dois ensaios abertos do espetáculo Estórias Brincantes de Muitas Mainhas. Nesta ocasião, público e atores participaram de exercícios de aquecimentos, criando uma relação uníssona e de cumplicidade.
No primeiro ensaio, os “aquecedores” foram Dico Ferreira e Katiane Negrão, da Tato Criação Cênica.
Já no segundo dia, a proposição ficou por conta de Eliane Campelli, coordenadora do Grupo Boisinho Faceiro.
Vale ressaltar aqui a proposta do trabalho colaborativo desenvolvido pela Cia. do Abração, que acolhe e congrega a pesquisa de nossos colegas colaboradores. O convite está feito e o espaço aberto, em um abração, para quem quiser confluir e abraçar esta pesquisa!

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COMEÇO DOS ENSAIOS (Blas Torres)
Desde o primeiro dia que me falaram do ensaio aberto, ficou latente para mim uma incógnita. Que diabo será esse tal de Ensaio aberto?E como na nossa horta a imaginação cresce fértil, desenhei vários formatos e possibilidades possíveis e oníricas. Até pensei na possibilidade de que ninguém mesmo viria e que seria apenas um ensaio entre nós mesmos, de qualquer maneira ia ser bom.
Mas ainda bem que começou! Assim, como minhas aventuras na Mega-sena, só valeu pelo exercício de sonhar, mesmo não tendo acertado a premissa básica. E não é que a coisa é boa!!! Não foi o show que imaginei poderia aparecer. Mas tinha gente e acredito que, dentro do que foi proposto, atingiu em cheio seu objetivo. O “Público” teve que fazer parte dos exercícios iniciais dando ao evento uma relação de camaradagem e quando fomos para o ensaio, propriamente dito, todos já fazíamos parte de uma comunidade de colegas.
Fiquei entusiasmado, imaginando poder fazer disto uma prática cotidiana, onde todos sejam partícipes da criação e da finalização de um espetáculo. Quantos questionamentos fundamentais seriam levantados!!!!
Ah! Quanta humanidade ampliada nos seus mais belos sonhos poderíamos traduzir em realizações.
Mas precisamos ainda o mais básico para que isto seja real. Seria necessário primeiro querer e depois, superarmos nossos egos frágeis e inseguros. Logo talvez possamos caminhar generosamente juntos.
Bom, limitações sempre fazem parte de toda empresa e nem por isso deixamos de viver neste mundo de constantes transformações: transformando-o. Advogo para que os corajosos que vieram e compartilharam desta quixotada possam manter e estender esta experiência. Por isso abro espaço para a discussão.

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